sexta-feira, 13 de julho de 2012

"Não há um código moral no MMA", afirma o campeãoTeddy Riner.

14/07/2012
Rio de Janeiro, RJ

Atletas olímpicos se dividem quando a modalidade é assunto

 O MMA divide as opiniões entre lutadores olímpicos. Enquanto alguns encaram a modalidade como uma boa oportunidade na questão financeira, outros fazem críticas com relação ao excesso de violência.

Um dos principais opositores, o pentacampeão mundial de judô Teddy Riner rechaçou qualquer possibilidade de disputar campeonatos de artes marciais mistas e criticou a modalidade.

"Lutar dentro de uma jaula não me atrai", afirmou Riner ao site americano NBC, acrescentando que falta no MMA o respeito que há em outras artes marciais, especialmente pelo fato de permitir golpes extremamente violentos. "Não há um código moral no MMA. Eu posso ser um guerreiro no tatame, mas no judô você sempre tem que respeitar o adversário".

A lutadora americana de taekwondo, Diana Lopez, disse que não ficou impressionada com as técnicas de chute nas lutas de MMA. Com ironia se colocou à disposição dos lutadores de artes marciais mistas para ensiná-los a melhorar essa técnica.

O irmão de Diana, Steven Lopez, pentacampeão mundial de taekwondo e medalhista de ouro em Sidney 2000 e Atenas 2004, criticou a falta de balanço nos golpes, argumentando que, apesar da potência, não há possibilidade de contra-ataque caso ele seja mal executado. Além disso, Steven não quer ingressar no MMA para preservar sua integridade física. "Eu gosto muito do meu rosto para entrar em um ringue de MMA", disse.

Do lado dos apoiadores, está o judoca americano Travis Stevens, que treina artes marciais mistas e pensa em ingressar na modalidade após ganhar uma medalha olímpica. Segundo ele, as técnicas de MMA ajudam na transição da luta em pé para o solo, além de oferecer mais alternativas em combate contra outros judocas.

A americana Ronda Rousey é um exemplo de migração bem-sucedida do judô para o MMA. Medalhista de bronze em Pequim 2008, a atleta trabalhava como bartender até março de 2011, quando recebeu um convite para participar do Strikeforce. Ela venceu todas as cinco lutas que participou por submissão, sendo quatro delas em menos de um minuto. "As técnicas de judô que eu aprendi foram fundamentais no MMA. Elas me deram uma sobrevida no cenário das lutas", afirmou.

A judoca Kayla Harrison elogiou a compatriota, dizendo que seu retorno aos combates é uma inspiração aos outros atletas. "Eu estou muito orgulhosa da Rosey, pois ela não teve dificuldades para se adaptar ao MMA e está caminhando muito bem", declarou.
 Fonte: MMA Posts

Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista

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