Rio de Janeiro, RJ
Revista Budo (integra)
Após toda a confusão gerada pela remarcação das datas do Campeonato Brasileiro Veteranos, como nós da Budô já havíamos previsto, a Confederação Brasileira de Judô expôs e ridicularizou o Brasil diante de toda a comunidade internacional do judô, com o cancelamento do mundial da categoria grand masters que se realizaria em novembro, em Salvador (BA).
Com mais esta atitude absurda de Paulo Wanderley Teixeira, ficou explícito que a CBJ não dá a menor importância aos compromissos que assume, e muito menos ao judô máster.
O desrespeito dos dirigentes brasileiros com os veteranos é tão acintoso, que a notícia sobre o cancelamento do mundial foi divulgada inicialmente no site da Federação Internacional de Judô (FIJ), que devido ao imbróglio causado pela Prefeitura de Salvador e a CBJ, primeiro deu um ultimato para o Brasil resolver o problema, e depois transferiu definitivamente a competição para os Estados Unidos.
Tudo isso é fruto da ambição descabida de Paulo Wanderley, que ocupa simultaneamente os cargos de presidente da CBJ e da Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ), e com isso não consegue administrar eficazmente nenhuma das duas entidades. Enquanto isso, seu staff que está comprometido com o planejamento e a realização do calendário de eventos das duas entidades se perde no meio do caminho.
No dia 14 de maio a CBJ remarcou a data do Brasileiro Veteranos para os dias 1 e 2 de setembro, mesma data que havia reservado para a realização do Campeonato Sul-Americano desta categoria, que aconteceria no Rio Grande do Sul.
Na última semana de maio soubemos, em Santa Cruz do Sul (RS), que o cancelamento do Campeonato Brasileiro ocorreu porque a Prefeitura de Salvador não cumpriu o acordo firmado com a CBJ, que previa o patrocínio e o custeio da competição internacional. Foi quando noticiamos que muito provavelmente o IV World Grand Masters não se realizaria no Brasil. Mesmo assim todos se calaram e, como sempre fazem, se acovardaram, aceitando de quatro mais esta situação ridícula e vexatória imposta pelo dirigente máximo do judô verde-amarelo.
A verdade é que Paulo Wanderley está acostumado a vender caro todo e qualquer evento que realiza, assim como faz com os grand slams, copas do mundo e os eventos nacionais que promove Brasil afora.
Entretanto, ele não previu que este seria um ano de eleição, o que dificultaria a liberação de verbas para a realização de megaeventos, e prova disso foi que o Grand Slam deste ano foi realizado na cidade de Niterói (RJ), já que seus “velhos parceiros” da Prefeitura do Rio de Janeiro não teriam como assumir o custo absurdo dos preços que a CBJ cobra para realizar este evento internacional.
Em resumo, o que conta mesmo é que, em função da ambição descabida do presidente da CBJ, centenas e centenas de brasileiros que sonhavam disputar o Mundial Grand Masters 2012 em Salvador ficaram frustrados.
Após toda a confusão gerada pela remarcação das datas do Campeonato Brasileiro Veteranos, como nós da Budô já havíamos previsto, a Confederação Brasileira de Judô expôs e ridicularizou o Brasil diante de toda a comunidade internacional do judô, com o cancelamento do mundial da categoria grand masters que se realizaria em novembro, em Salvador (BA).
Com mais esta atitude absurda de Paulo Wanderley Teixeira, ficou explícito que a CBJ não dá a menor importância aos compromissos que assume, e muito menos ao judô máster.
O desrespeito dos dirigentes brasileiros com os veteranos é tão acintoso, que a notícia sobre o cancelamento do mundial foi divulgada inicialmente no site da Federação Internacional de Judô (FIJ), que devido ao imbróglio causado pela Prefeitura de Salvador e a CBJ, primeiro deu um ultimato para o Brasil resolver o problema, e depois transferiu definitivamente a competição para os Estados Unidos.
Tudo isso é fruto da ambição descabida de Paulo Wanderley, que ocupa simultaneamente os cargos de presidente da CBJ e da Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ), e com isso não consegue administrar eficazmente nenhuma das duas entidades. Enquanto isso, seu staff que está comprometido com o planejamento e a realização do calendário de eventos das duas entidades se perde no meio do caminho.
No dia 14 de maio a CBJ remarcou a data do Brasileiro Veteranos para os dias 1 e 2 de setembro, mesma data que havia reservado para a realização do Campeonato Sul-Americano desta categoria, que aconteceria no Rio Grande do Sul.
Na última semana de maio soubemos, em Santa Cruz do Sul (RS), que o cancelamento do Campeonato Brasileiro ocorreu porque a Prefeitura de Salvador não cumpriu o acordo firmado com a CBJ, que previa o patrocínio e o custeio da competição internacional. Foi quando noticiamos que muito provavelmente o IV World Grand Masters não se realizaria no Brasil. Mesmo assim todos se calaram e, como sempre fazem, se acovardaram, aceitando de quatro mais esta situação ridícula e vexatória imposta pelo dirigente máximo do judô verde-amarelo.
A verdade é que Paulo Wanderley está acostumado a vender caro todo e qualquer evento que realiza, assim como faz com os grand slams, copas do mundo e os eventos nacionais que promove Brasil afora.
Entretanto, ele não previu que este seria um ano de eleição, o que dificultaria a liberação de verbas para a realização de megaeventos, e prova disso foi que o Grand Slam deste ano foi realizado na cidade de Niterói (RJ), já que seus “velhos parceiros” da Prefeitura do Rio de Janeiro não teriam como assumir o custo absurdo dos preços que a CBJ cobra para realizar este evento internacional.
Em resumo, o que conta mesmo é que, em função da ambição descabida do presidente da CBJ, centenas e centenas de brasileiros que sonhavam disputar o Mundial Grand Masters 2012 em Salvador ficaram frustrados.
Sanções da FIJ
Sabemos que Marius Vizer administra a FIJ como um negócio, e que toda esta trapalhada causada por Paulo Wanderley certamente não ficará impune. Além de sanções administrativas e punitivas, o Brasil deverá pagar uma multa enorme à Federação Internacional de Judô pelo não cumprimento daquilo que foi acordado e assumido pelo Brasil.
Mesmo com a Prefeitura do Rio de Janeiro tendo pago uma verdadeira fortuna pela realização do mundial sênior 2013, imaginamos que a FIJ estará de sobreaviso, já que o Brasil se mostrou incapaz de realizar uma competição infinitamente mais fácil de ser executada.
Não podemos esquecer que a razão da não realização do mundial no Brasil foi dinheiro, ou seja, a CBJ fez uma péssima negociação e quem pagou a conta foram os judocas do Brasil e do mundo, que já se haviam organizado e até adquirido passagens para competir no Brasil.
Mas, como Paulo Wanderley não perde tempo e goza de prestígio junto ao presidente da FIJ, ardilosamente não permitiu que a entidade mundial noticiasse este fracasso dantesco de sua administração, fazendo com a notícia fosse veiculada na mídia internacional na véspera da Olimpíada de Londres, quando ninguém se preocuparia com a realização de uma competição para judocas veteranos. Tanto é que nenhum site ou mídia do Brasil publicou uma linha sequer sobre este engodo produzido pela CBJ em concluio com a CPJ.
Prova disso é que o anúncio oficial da transferência da sede do Mundial Grand Masters foi feito no dia 24 de julho, quatro dias antes do início dos Jogos Olímpicos, quando Lance Nading, presidente da Federação Norte-Americana de Judô, assumiu oficialmente a realização desse evento junto à FIJ.
Com isso o sonho de centenas de brasileiros que vislumbravam defender o Brasil neste mundial caiu definitivamente por terra, enquanto o presidente da CBJ se protegia do ônus e da vergonha deste fracasso internacional do Brasil atrás das cortinas do olimpismo.
Certamente as medalhas conquistadas pelos judocas brasileiros farão cortina de fumaça para este fiasco sem precedentes na história do judô mundial.
Que venham as medalhas olímpicas e todo o megainvestimento que farão em nossa modalidade, após Londres, pois, para espanto de todos os judocas de bem, após mais este enorme prejuízo que causuou ao judô brasileiro, continental e mundial, Paulo Wanderley Teixeira ficou ainda mais fortalecido, já que mesmo discretamente ficou explícito que Marius Vizer - de olho nos recursos gerados e desviados do judô brasileiro para sua administração -, compactua e tenta encobrir as falcatruas de seu vice-presidente pan-americano.
FIJ promete indenizar todos que compraram passagens para o Brasil
Em comunicado feito em seu site, na primeira quinzena de julho a FIJ assumiu que devolveria o dinheiro de todos os judoca que adquiriram passagens para viajar ao Brasil. Andrei Bondor, executivo da FIJ, desculpou-se perante a comunidade, coisa que ninguém da CPJ ou da CBJ fez até o presente momento.
Entretanto, ninguém em sã consciência esperaria tal atitude de presidente da CBJ, que do alto de sua arrogãncia e prepotência, jamais admitiria mais este fracasso de sua administração.
Pan-Americano também é cancelado
Mostrando total falta de sintonia, descontrole e desconhecimento dos fatos, a FIJ publicou em seu site que a Confederação Pan-americana de Judô (CPJ) cancelou a realização do Pan American Grand Master Championship 2012, que deveria realizar-se na Costa Rica, para concentrar toda a energia na realização do IV World Grand Masters, que seria no Brasil.
Porém, a realização de um pan-americano cabe única e exclusivamente ao país sede, e não à entidade continental. O que aconteceu, na verdade, é que a falta de articulação – somada à incapacidade dos executivos da CPJ e CBJ, que são as mesmas pessoas – fez com que as competições continentais não ocorressem no primeiro semestre. E isso gerou um conflito de interesses no calendário, já que os judocas veteranos teriam um gasto enorme para participar das competições nacionais, continentais, pan-americanas e no mundial, no segundo semestre.
A realidade é que a FIJ tentou apenas justificar a incompetência da CPJ em realizar o pan-americano, mas é como o próprio Jorge Armada, vice-presidente da CPJ, afirmou recentemente: a Confederação Pan-Americana de Judô é uma caixa vazia, de onde não se tira absolutamente nada, e seus executivos são um bando de bajuladores incompetentes.
Desistimulados, veteranos do Brasil prometem boicotar mundial
Entrevistamos algumas dezenas de judocas veteranos que estavam bastante motivados a participar do IV World Grand Masters, que aconteceria no Brasil. Praticamente todos se sentiram traídos pela manobra irresponsável de Paulo Wanderley, e ameaçaram boicotar a competição.
Se pararmos para fazer uma análise, o quadro é realmente funesto, pois os veteranos do Brasil iniciaram a temporada sonhando com os estaduais da categoria, depois esperavam competir nos campeonatos brasileiro, sul-americano e pan-americano, para depois enfrentar as dificuldades do mundial. Mas, paradoxalmente, nenhuma destas competições se realizou.
Com exceção da Copa São Paulo, que inovou este ano e incluiu a categoria veteranos, e do Paulista Máster, nenhuma outra competição máster ocorreu em 2012. Além de maldoso, o que a CBJ fez foi realmente vergonhoso.
Presidente paulista se predispõe a realizar o brasileiro
Após a exposição de mais este escândalo protagonizado pelo presidente da Confederação Brasileira de Judô, ouvimos Francisco de Carvalho Filho, presidente da Federação Paulista de Judô (FPJ), uma das poucas pessoas com coragem no Brasil para falar o que pensa a respeito dos atos e atitudes do mandatário do judô nacional. E o dirigente paulista assumiu a realização do brasileiro veteranos.
“Soube por meio do site da FIJ que o Brasil não vai mais sediar o Campeonato Mundial Grand Masters, o que eu sinto profundamente, já que em nosso País existe um contingente enorme de judocas que prestigiam esta categoria. Judocas que investem recursos e tempo em seu preparo para as competições nacionais e internacionais. Lamento profundamente por todos que se haviam preparado, adquirido passagens e feito reservas na capital baiana.”
O dirigente paulista não viu fundamento nas alegações da FIJ. “Discordo daquilo que foi colocado no site da FIJ, em que foi dito que o alto custo dos hotéis em Salvador estava inviabilizando a realização da competição. Mas e na Europa? Lá tudo é muito mais caro. Certamente existem outros motivos que impediram a realização da competição, mas não cabe especular.”
Francisco de Carvalho disse ainda que vai solicitar a realização do Brasileiro Grand Masters em São Paulo. “Na próxima semana vou solicitar a realização do Brasileiro Veteranos em São Paulo, que é justamente onde ele sempre foi feito. Já sobre o pan-americano, acho que esta competição caberia ao Rio Grande do Sul, já que eles têm enorme facilidade para realizar os grandes eventos da CBJ, e penso que isso é um facilitador para nossos amigos gaúchos.”
Por Paulo Pinto
Link da Matéria: Matéria na Revista Budo.
Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário