segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sarah ridiculariza e expõe o despreparo emocional de Rosicleia Campos.

14/08/2012
São Paulo, SP

Sarah Desmente Rosicléia Expondo Realidade

 
São Paulo (SP) - Após ouro inédito, a valente e destemida Sarah Menezes fala a verdade, critica a estrutura do judô no Brasil, ridiculariza e expõe o despreparo emocional de Rosicleia Campos.

Apesar da tentativa de toda a comissão técnica e do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, de enaltecer a infraestrutura do esporte no Brasil, a atleta Sarah Menezes, que ganhou o primeiro ouro da história do judô feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos de Londres, criticou as condições de treino para praticantes da modalidade no Brasil.

Em entrevista coletiva realizada em Guarulhos após o desembarque da seleção, Sarah deixou escapar que ainda faltam condições para os atletas que querem seguir carreira no judô. "Com a medalha as coisas vão melhorar ainda mais, vou montar uma estrutura na minha cidade (Teresina). No Brasil, deveria haver alguma estrutura em todos os Estados, para que atletas não precisem largar suas famílias", afirmou.

A afirmação saiu pouco tempo depois de a própria técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos, dizer que "não existe mais extremos no judô brasileiro". "Hoje, em todos os Estados, a gente tem um aporte de estrutura. Essa estrutura que a seleção tem todos os Estados têm. A gente tem um trabalho de base fantástico. A equipe júnior está viajando pela Europa, por exemplo. A Sarah é um exemplo dessa infraestrutura", defendeu.

A quem Rosicleia tenta enganar com suas afirmações vazias de verdade e realismo? O que ela quis dizer sobre extremos? Será que ela quer convencer todo o Brasil de que em Estados como Roraima e Rondônia, que são presididos por Seloi Totti e Paulo César de Oliveira, e servem apenas para apoiar a política ditatorial imposta pela CBJ, existe judô?

Quando Rosicleia diz que em todos os Estados existe um aporte de estrutura, esqueceu-se de citar Estados que apoiam e endossam a política sectarista e persecutória desenvolvida por Paulo Wanderley Teixeira.
Inacreditavelmente, a técnica brasileira teve a coragem de afirmar que a CBJ desenvolve um trabalho de base fantástico. Esta afirmação expõe a prepotência e a arrogância das pessoas que vivem dentro da bolha criada pela CBJ.

Rosicleia parece viver num mundo irreal, pois, na verdade, a CBJ não faz absolutamente nada pela base. Levar os melhores atletas do Brasil para competir no exterior não é fomentar ou investir na base. Muito ao contrário, o que a CBJ faz é sugar e tirar proveito do trabalho desenvolvido pelos melhores clubes e associações do Brasil, bem como dos professores que se matam para formar atletas a troco de absolutamente nada, já que nem lembrados eles são.

Por último, a técnica brasileira, que no mesmo dia havia chamado o povo brasileiro de ignorante e afirmado que nosso País não tem passado, destacou que nossa equipe júnior está viajando pela Europa. Mas, com as dezenas de milhões que são investidos na CBJ pelo governo federal e pela iniciativa privada, isso não representa absolutamente nada.

Investir na base é investir nos Estados de forma clara e homogênea, cobrar resultados técnicos das federações e premiar aqueles que fomentem o crescimento do judô. Infelizmente, tudo que a CBJ oferece aos Estados é usado como moeda de troca. Hoje temos uma filha de presidente estadual ocupando um alto cargo na CBJ, enquanto para os Estados que não apoiam Paulo Wanderley o pouco que é dado vem na base do fórceps e da ameaça. Uma prova disso é ver em quais Estados os eventos nacionais se realizam.

Se continuar no cargo por mais um ciclo olímpico, após a próxima Olimpíada, muito provavelmente Rosicleia afirmará que todos os judocas brasileiros são formados nos centros de treinamento da CBJ instalados Brasil afora.

Falando em centro de treinamento, em quantas anda o CT que a CBJ afirmou que iria construir no terreno cedido pelo governo de Salvador?
Fonte Site Terra
Por Paulo Pinto
Foto Paco Lozano/Budô

Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista

Um comentário:

  1. FOI SHOW DE BOLA ESSE NOTICIOSO!!!
    FOI DITO O QUE MUITOS GOSTARIAM DE FALAR, MAS NÃO TEM UM "TROMBONE" PARA A PÔR A BOCA. PRECISAMOS, SIM DE UMA MUDANÇA RADICAL. POR ESSAS E OUTRAS É QUE MEUS FILHAM NÃO PRATICAM MAIS O JUDÔ PELA FEJERJ.

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