São Paulo, SP
Sarah Desmente Rosicléia Expondo Realidade
São Paulo (SP) - Após ouro inédito, a
valente e destemida Sarah Menezes fala a verdade, critica a estrutura do
judô no Brasil, ridiculariza e expõe o despreparo emocional de
Rosicleia Campos.
Apesar da tentativa de toda a comissão
técnica e do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo
Wanderley Teixeira, de enaltecer a infraestrutura do esporte no Brasil, a
atleta Sarah Menezes, que ganhou o primeiro ouro da história do judô
feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos de Londres, criticou as
condições de treino para praticantes da modalidade no Brasil.
Em entrevista coletiva realizada em
Guarulhos após o desembarque da seleção, Sarah deixou escapar que ainda
faltam condições para os atletas que querem seguir carreira no judô.
"Com a medalha as coisas vão melhorar ainda mais, vou montar uma
estrutura na minha cidade (Teresina). No Brasil, deveria haver alguma
estrutura em todos os Estados, para que atletas não precisem largar suas
famílias", afirmou.
A afirmação saiu pouco tempo depois de a
própria técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos, dizer que "não
existe mais extremos no judô brasileiro". "Hoje, em todos os Estados, a
gente tem um aporte de estrutura. Essa estrutura que a seleção tem todos
os Estados têm. A gente tem um trabalho de base fantástico. A equipe
júnior está viajando pela Europa, por exemplo. A Sarah é um exemplo
dessa infraestrutura", defendeu.
A quem Rosicleia tenta enganar com suas
afirmações vazias de verdade e realismo? O que ela quis dizer sobre
extremos? Será que ela quer convencer todo o Brasil de que em Estados
como Roraima e Rondônia, que são presididos por Seloi Totti e Paulo
César de Oliveira, e servem apenas para apoiar a política ditatorial
imposta pela CBJ, existe judô?
Quando Rosicleia diz que em todos os
Estados existe um aporte de estrutura, esqueceu-se de citar Estados que
apoiam e endossam a política sectarista e persecutória desenvolvida por
Paulo Wanderley Teixeira.
Inacreditavelmente, a técnica brasileira
teve a coragem de afirmar que a CBJ desenvolve um trabalho de base
fantástico. Esta afirmação expõe a prepotência e a arrogância das
pessoas que vivem dentro da bolha criada pela CBJ.
Rosicleia parece viver num mundo irreal,
pois, na verdade, a CBJ não faz absolutamente nada pela base. Levar os
melhores atletas do Brasil para competir no exterior não é fomentar ou
investir na base. Muito ao contrário, o que a CBJ faz é sugar e tirar
proveito do trabalho desenvolvido pelos melhores clubes e associações do
Brasil, bem como dos professores que se matam para formar atletas a
troco de absolutamente nada, já que nem lembrados eles são.
Por último, a técnica brasileira, que no
mesmo dia havia chamado o povo brasileiro de ignorante e afirmado que
nosso País não tem passado, destacou que nossa equipe júnior está
viajando pela Europa. Mas, com as dezenas de milhões que são investidos
na CBJ pelo governo federal e pela iniciativa privada, isso não
representa absolutamente nada.
Investir na base é investir nos Estados
de forma clara e homogênea, cobrar resultados técnicos das federações e
premiar aqueles que fomentem o crescimento do judô. Infelizmente, tudo
que a CBJ oferece aos Estados é usado como moeda de troca. Hoje temos
uma filha de presidente estadual ocupando um alto cargo na CBJ, enquanto
para os Estados que não apoiam Paulo Wanderley o pouco que é dado vem
na base do fórceps e da ameaça. Uma prova disso é ver em quais Estados
os eventos nacionais se realizam.
Se continuar no cargo por mais um ciclo
olímpico, após a próxima Olimpíada, muito provavelmente Rosicleia
afirmará que todos os judocas brasileiros são formados nos centros de
treinamento da CBJ instalados Brasil afora.
Falando em centro de treinamento, em
quantas anda o CT que a CBJ afirmou que iria construir no terreno cedido
pelo governo de Salvador?
Fonte Site Terra
Por Paulo Pinto
Foto Paco Lozano/Budô
Por Paulo Pinto
Foto Paco Lozano/Budô
Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista
FOI SHOW DE BOLA ESSE NOTICIOSO!!!
ResponderExcluirFOI DITO O QUE MUITOS GOSTARIAM DE FALAR, MAS NÃO TEM UM "TROMBONE" PARA A PÔR A BOCA. PRECISAMOS, SIM DE UMA MUDANÇA RADICAL. POR ESSAS E OUTRAS É QUE MEUS FILHAM NÃO PRATICAM MAIS O JUDÔ PELA FEJERJ.