segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Algoz do Brasil, Travis Estevens não descarta MMA, mas segue no Judô.

29/10/2012
Salvador, Bahia

Eu e o meu técnico decidimos mirar o Rio 2016. Mas devo pegar uma ou duas lutas nos próximos dois anos', afirma o judoca americano

 

Dois dos principais nomes do judô brasileiro, Leandro Guilheiro e Flávio Canto não guardam boas lembranças de Travis Stevens. O americano com cara de marrento é famoso por ser sempre uma pedra no sapato do Brasil. No Mundial por equipes, realizado no último fim de semana, em Salvador, ele não chegou a cruzar o caminho do time da casa.

Mas avisou que 2016 está na sua mira e até o plano de migrar para o MMA ficará de lado pelo sonho de subir ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio.

- Provavelmente, não vou mudar para o MMA. Depois de não ter conseguido medalha nas Olimpíadas, eu e o meu técnico decidimos mirar o Rio 2016. Mas devo pegar uma ou duas lutas nos próximos dois anos - disse o americano.

A relação do judoca com o Brasil é antiga. Nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, Stevens venceu Flávio Canto, nas quartas de final. O americano, que terminou com o ouro na competição, acabou fraturando o cotovelo direito do ídolo brasileiro. Recentemente, nos Jogos Olímpicos de Londres, ele esteve no caminho de Leandro Guilheiro. Mais uma vez, também nas quartas, o Brasil foi derrotado. A diferença é que, na Inglaterra, não conseguiu chegar até o pódio.

O americano, porém, garante que sua relação com os brasileiros é muito boa e que o Brasil é como se fosse sua segunda casa. Um dos motivos é o seu mentor e ídolo Renzo Gracie. Stevens faz parte da academia do famoso lutador.

- Renzo é o meu maio ídolo. Ele é o cara que eu procuro para conselhos sobre o que devo fazer no MMA, jiu-jitsu ou judô. Ele é como um segundo pai para mim em relação a conselhos.

Também lutador de jiu-jitsu, o judoca chegou a dizer antes dos Jogos de Londres que, após a competição, deveria migrar para o MMA. No Mundial por equipes de judô, em Salvador, ele confirmou essa vontade, mas explicou que decidiu deixá-la em segundo plano, uma vez que a sonhada medalha olímpica não saiu na Inglaterra.

Apesar do sucesso cada vez maior da modalidade de Anderson Silva & Cia., poucos judocas têm migrado para o MMA. É mais comum lutadores de jiu-jitsu e muai thay acabarem seguindo este caminho. Travis acredita que a filosofia do judô pode causar este distanciamento.

- Eu acho que é uma coisa mental. O judô é um esporte mais honrado. Nós temos regras, limites e respeito entre os atletas. O MMA é mais brutal. Não há respeito. Não acho que se misturam muito bem.

A judoca americana Ronda Rousey, no entanto, tem se destacado no MMA. Bronze na China, Rousey é a atual campeã peso-galo do Strikeforce e tem um incrível cartel de cinco vitórias em cinco lutas. Todas encerradas no primeiro round depois de uma finalização.

- Ela usa muitas rasteiras para levar a lutadora para o chão e, quando a oponente tenta se levantar, ela aplica chaves para finalizá-las - comentou seu compatriota.

Por Lydia Gismondi
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sábado, 27 de outubro de 2012

Esvaziado, Mundial por Equipes de judô começou neste sábado.

27/10/2012
Salvador, Bahia

Com boa parte da Seleção Brasileira afastada por conta de lesões, começa neste sábado a disputa do Mundial por Equipes em Salvador (BA) - primeira grande competição do judô após os Jogos de Londres. Tido como marco do início do novo ciclo, o torneio não atraiu os principais nomes do esporte.

Neste sábado ocorre a competição feminina. O time brasileiro contará com apenas três judocas que respeitarão o peso no qual lutaram em Londres: Erika Miranda (até 52kg), Maria Portela (até 70kg) e Maria Suellen Altheman (acima de 78kg).

Sarah Menezes, campeã olímpica no peso ligeiro, será companheira de Erika na categoria acima, uma vez que a faixa até 48kg não entra na competição por equipes. Rafaela Silva também lutará em uma divisão superior. Ela competirá entre judocas de até 63kg, em vez do habitual até 57kg de Londres-2012.

Os combates entre as 16 equipes inscritas terão início às 9h (de Brasília). As finais começam às 16h. O sistema de disputa tanto do feminino quanto do masculino - cuja chave ocorre neste domingo - é o de mata-mata.

Medalhista de bronze no peso meio-pesado (até 78kg) em Londres, Mayra Aguiar operou o ombro direito e voltará a lutar em 2013. Mesmo caso de Mariana Silva (até 63kg), que sofreu cirurgia no ombro esquerdo.

Sem essas atletas, a Seleção feminina também tenta pôr fim a um tabu. O Brasil detém cinco medalhas nesta competição (quatro pratas e um bronze), mas todas elas foram vencidas por equipes masculinas.

O desfalque entre os homens, por sua vez, é ainda maior. Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Hugo Pessanha não lutarão por conta de lesões. Dos medalhistas olímpicos, Rafael Silva (acima de 100kg) competirá, enquanto Felipe Kitadai ficará fora, pois sua divisão (até 60kg) não integra o programa do torneio.

Poucas das equipes estrangeiras também contarão com destaques da Olimpíada londrina. O maior nome é Rishod Sobirov, uzbeque bicampeão mundial e medalhista de bronze em Londres e em Pequim na categoria ligeiro.

A instalação escolhida para abrigar o Mundial também não comporta um público grande. A competição será em uma arena montada no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador. O local tem capacidade para cerca de 2 mil pessoas. Seleções em chaves difíceis

Apesar de estrear contra o México, uma equipe de pouca tradição no cenário mundial, a Seleção Brasileira feminina não terá um caminho fácil neste sábado em Salvador. Caso passe pela primeira rodada, o Brasil terá pela frente provavelmente as japonesas, que estreiam diante da Grã-Bretanha.

Apesar de não vir com os principais nomes da atualidade, o Japão conta com Anzu Yamamoto, bicampeã mundial sub-20 da categoria meio-leve (até 52kg).

Os homens também não tiveram sorte. A Seleção folga na primeira rodada, mas encara na estreia o time vencedor do confronto entre Rússia e Ucrânia.

A seleção brasileira feminina de judô começou o Mundial por Equipes arrasando o México por 5 a 0, com vitórias de Sarah Menezes (52kg), Flávia Gomes (57kg), Rafaela Silva (63kg), Nádia Merli (70kg) e Rochele Nunes (+70kg). Pelas quartas-de-final, o Brasil fez um duelo de tirar o fôlego com o Japão, mas, acabou superado por 3 a 2. Érika Miranda (52kg) e Maria Portela (70kg) garantiram os pontos verde-amarelos. O time brasileiro mal teve tempo de lamentar a derrota para as japonesas e precisou se recompor para o confronto contra a Turquia, pela repescagem e crucial para manter vivo o sonho da medalha de bronze. Vitória por 3 a 2, com pontos marcados por Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg) e Maria Portela (70kg).

A seleção feminina medalha de bronze no Mundial por Equipes 2012 foi formada por Sarah Menezes (52kg), Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Flávia Gomes (57kg), Rafaela Silva (63kg), Katherine Campos (63kg), Maria Portela (70kg), Nádia Merli (70kg), Maria Suelen Altheman (+70kg) e Rochele Nunes (+70kg).


RESULTADO FINAL CAMPEONATO MUNDIAL POR EQUIPES 2012 (Feminino)
1º - JAPÃO
2º - CHINA
3º - BRASIL
3º - CUBA
5º - MONGÓLIA
5º - RÚSSIA
7º - CORÉIA DO SUL
7º - TURQUIA

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Judoca Inglesa quebra protocolo e mostra banheiro da rainha no Twitter.

27/10/2012
Rio de Janeiro, RJ

Gemma Gibbons postou foto do banheiro "muito elegante" do Palácio de Buckingham, em Londres.

Medalhista de prata na Olimpíada de Londres 2012, a judoca Gemma Gibbons quebrou o protocolo. Na última terça-feira, ela publicou na conta no Twitter uma foto do banheiro da Rainha Elizabeth II, no Palácio de Buckingham, em Londres.

"Conheci a rainha hoje, ela tem banheiros muito elegantes", escreveu Gibbons, como legenda da foto em que aparece o banheiro da residência oficial da monarquia britânica. Ele ainda completou a mensagem com a hashtag #howtheroyalspee ("como a família real faz xixi", na tradução do inglês).

A Rainha Elizabeth II, que iniciou o reinado em 1952, organizou no início da semana uma recepção no Palácio de Buckingham para atletas britânicos que se destacaram durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres. O primeiro-ministro David Cameron também esteve presente no evento.
Gibbons, 25 anos e natural da capital britânica, foi convidada após conquistar a medalha de prata na categoria até 78 kg do judô. Em declarações publicadas pelo diário Daily Mail, ela se disse "satisfeita" pela oportunidade e por ter conseguido "trocar algumas palavras com a rainha".

A atleta afirmou ainda que não podia acreditar que os banheiros são como são e analisou que jamais havia visto algo "tão elegante", por isso tirou a foto.

A publicação da imagem no Twitter, segundo o mesmo periódico, não desagradou ao Palácio de Buckingham. Uma assessora da residência disse que "estamos simplesmente alegres que nossos convidados tenham tido uma experiência maravilhosa - onde quer que eles possam estar no palácio".

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

São Pedro da Aldeia/RJ recebe 2. Seletiva para Brasileiro 2012 da LNJ.

22/10/2012
São Pedro da Aldeia, RJ

InterTV, afiliada da Rede Globo de Televisão, dá destaque para atletas de Alto Rendimento.


São Pedro da Aldeia, RJ - recebeu cerca de 350 atletas para a Copa Rio de Judô 2012  sendo a 2. seletiva para a composição da equipe que representará o Rio de Janeiro no mes de Novembro  pelo Brasileiro das Ligas 2012 a ser realizado na cidade de São Jose em Santa Catarina.

A Atleta Ianka Rocha foi destaque e deu uma entrevista que foi ao ar no programa da Rede Globo - RJ TV as 12:00hs do dia 22/10/2012.

Veja a cobertura completa da equipe da Inter TV/Rede Globo no link abaixo:
Rede Globo de Televisão - RJ -TV - Globo Esportes

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Governo e Sociedade pressionam cartolas olímpicos a mudar eleição e gestão.

20/10/2012
Rio Janeiro, RJ

O presidente do Brasil, só se reelege 1 única vez.


Sem ter como impor uma legislação, o Governo Federal pressiona as confederações olímpicas por maior democratização e profissionalização de gestão em troca dos investimentos do Plano Medalha para os Jogos do Rio-2016. É um dos temas que os representantes do Ministério do Esporte colocarão na mesa na primeira reunião com representantes das entidades e do COB sobre o projeto, nesta quarta-feira em Brasília.

A presidente Dilma Roussef anunciou em setembro um plano para investir no total R$ 2,5 bilhões para transformar o Brasil em potência olímpica em 2016. A meta é ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Agora, governo e dirigentes sentam para detalhar o projeto.

Na reunião desta quarta-feira, o Ministério do Esporte tem como principal objetivo traçar como será o funcionamento técnico do plano, com regras para a inclusão de atletas e projetos no plano. Mas a liberação de dinheiro público levará em conta a gestão da confederação, entre outros fatores que vão determinar a avaliação de cada entidade.

"Vamos analisar indicadores gerais [para decidir a verba]. Vai estar na mesa a questão da gestão. Queremos um compromisso de gestão", afirmou o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser. "Não será o centro do plano de medalhas. Mas isso será abordado porque é importante para ter sucesso na obtenção de medalhas."

Entre os pontos defendidos pelo Ministério estão regras para maior democratização como o aumento do colégio eleitoral, com participação de atletas e ex-esportistas, regulamentos de votação mais claros e a limitação de mandato - essa última só pode ser imposta por lei. Mas o governo também quer medidas de profissionalização como instituição de auditorias, melhoria da comunicação para atrair investidores privados e contratação de técnicos.

Esses itens são medidos por um sistema de avaliação da gestão das confederações usado pelo ministério em caráter experimental desde 2011. O sistema, agora, passa por ajustes e será utilizado para examinar as entidades e, consequentemente, a verba que vão receber do plano.

A pressão ocorre justamente na semana em que o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, será reeleito sem oposição para completar para mais quatro anos, o que o deixará 19 anos à frente da organização. E há resistência dos dirigentes a imposições do governo federal sobre suas regras: só aceitam sugestões e não gostam da limitação de mandatos.

O Ministério trata de desvincular seus pedidos da reeleição de Nuzman e diz que só haverá limitação de mandatos se for aprovada uma lei, embora recomende a medida. "Enfim, estamos trabalhando neste negócio. Conforme saírem leis, vão precisar se adaptar. Não fazemos isso atrelado a ninguém", disse Leyser.
A pressão do governo por mudanças na gestão se iniciou antes da reunião de hoje. Já houve encontros com 21 confederações para mostrar como o governo espera modificações na forma de administrar as entidades, entre outros temas. Agora, isso será consolidado.

“Vamos fazer algumas mudanças estatutárias, parciais ou integrais, para atender o que eles querem. Discutimos bastante essas questões. Há uma posição da sociedade, que vem muito mais da imprensa, por mudanças. Mas eu não troco viagem, por exemplo, por voto”, explicou o presidente da Confederação de Handebol, Manoel de Oliveira.

O exemplo do Ministério é o que ocorreu na Confederação Brasileira de Atletismo, que abriu o voto para atletas e técnicos nas últimas eleições. O presidente Roberto Gesta Mello, após longa gestão à frente da entidade, sairá no final do ano para ser substituído por José Antônio Martins Fernandes, o Toninho.

“O colégio eleitoral tem que ser o mais amplo possível. Mas como decidir quem vai votar? Um ex-atleta pode não estar mais envolvido no judô. Que validade terá para votar? Outro pode ser ativo e deve ter direito. Pode haver uma discussão, mas sem imposição”, defendeu o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley.

A tese de que o Ministério tem direito de cobrar resultados é aceita pelos dirigentes, mas a rejeição deles a intervenção é quase unânime.

“É meu último mandato: não me afetaria. Mas as confederações têm que ter autonomia de gestão. O Ministério tem a ideia dele. Me dou muito bem com o ministro [Aldo Rebelo]. Se vier uma limitação de mandato, esse já é o meu último”, argumentou o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes.

Um dos principais aliados de Nuzman, e um dos dirigentes mais longevos, Coaracy entende que já está em curso uma mudança de gestão das entidades sem interferência do ministério. “A democratização tem sido feita. A maioria das pessoas das confederações é nova. Só ficou. quem deu certo." O Ministério do Esporte concorda que houve melhorias em algumas entidades, mas entende que o processo tem que ser acelerado.

Questionado sobre o “Plano Medalha”, o COB disse, por meio da assessoria, que participa da elaboração do projeto deste o início, juntamente com o Ministério do Esporte. E que já fez reunião prévia com o governo após Londres-2012.

“O Plano Brasil Medalhas 2016 é fruto de um estudo iniciado pelo COB em março de 2012, em parceria com as confederações brasileiras olímpicas e o Ministério do esporte, com o objetivo de diagnosticar as possibilidades de resultados de modalidades em 2016, orientar o planejamento da preparação e treinamento dos atletas (...) e executar e monitorar ações planejadas”, informou a assessoria do COB.

Questionado sobre medidas para democratização das entidades olímpicas, o comitê olímpico não respondeu ao UOL.
Rodrigo Mattos  Do UOL

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Professor simula "rasteira" de Judô e pai faz boletim de ocorrência policial.

17/10/2012
São Paulo, SP


Os pais de um aluno do colégio São Miguel Arcanjo, na Vila Zelina, zona leste de São Paulo, fizeram boletim de ocorrência contra um professor de educação física após ele "simular"um golpe de judô do tipo "rasteira" no filho de nove anos e num amigo da mesma idade. O caso ocorreu no dia 3 de outubro.

O pai de uma das crianças, o empresário Vladimir Assis, 45, protocolou queixa contra a escola como "agressão contra menor" na D.E.R. Centro Sul (delegacia de ensino) e registrou boletim de ocorrência por "maus-tratos" na 56º DP (Vila Alpina). Foi requisitado um exame de corpo de delito do tipo "ad cautela" para apurar se houve lesão na criança. Ambos os registros foram feitos no último dia 5. Os pais do outro menino não quiseram se pronunciar.

Por volta das 17h45 da quarta-feira, as crianças estavam na quadra de esportes do colégio brincando de "lutinha" com outros alunos quando o filho do empresário derrubou sem querer um colega, também de nove anos, que machucou o cotovelo.

Ao ver a situação, o professor Thiago Lopes Gandolfi, 30, chamou a atenção dos alunos e colocou-os sentados de castigo. Em seguida, Gandolfi, que fez judô durante dez anos, pediu para que o filho de Assis e seu colega levantassem e aí deu a "rasteira" nas crianças. "Eu disse [aos meninos]: 'essa brincadeira machuca, se vocês querem fazer uma aula de judô eu vou mostrar um golpe para vocês. Aí eu mostrei o golpe para eles", disse o professor que trabalha há quase oito anos no colégio. "Segurei ele nas costas, passei o pé por baixo e ele [filho do empresário] caiu sentado no chão". A intenção da brincadeira não foi de agredi-lo nem de humilhá-lo", explicou.

A didática do professor foi contestada pelos pais do menino. Durante conversa de Assis com o filho, ele contou que Gandolfi colocou o "braço em seu peito e deu uma rasteira derrubando o menino no chão" e o professor teria dito "é bom derrubar os outros?".

De acordo com Assis, a criança mudou de atitude e não quer mais frequentar as aulas de futebol. "Meu filho ficou envergonhado e disse que machucou. Ele estava sendo reprimido, coagido e mudou rapidamente de comportamento", informou o pai. "Hoje ele [professor] deu uma rasteira e amanhã? E o trauma que fica?", disse a mãe Priscila Assis, 34.

Professores diretos do aluno negam que ele esteja se comportando diferente nas aulas e afirmam que o menino teria confessado que a brincadeira não doeu. A criança continua frequentando a escola, mas não participará das aulas de futebol, segundo os pais.

OUTRO LADO

A diretora-adjunta da instituição Irene Anfimovas, 57, afirma que ela e a coordenadora do departamento de esportes Rosana Lopes de Souza Lune, 52, prestaram atendimento imediato ao pai da criança, mas que o comportamento dele atrapalhou a resolução do caso. "Ele estava extremamente agressivo [...] eu disse: 'a gente tem que ser justo com todos. Fique certo de que isso será conduzido, mas ele não aceitou e queria o professor presente para bater nele ou que eu o demitisse", disse Anfimovas. O pai nega a versão.

A diretora-geral da instituição irmã Selma Maria dos Santos, 42, disse que há dois anos já teve problemas anteriores com outro filho de Assis, mas que na época a própria criança desmentiu o incidente. O pai confirma que houve atrito, mas não quis fazer nenhum comentário sobre os outros filhos. O empresário tem ainda uma menina de quatro anos matriculada na escola.

A irmã aplicou uma advertência oral e por escrito ao professor, mas afirmou que a escola confia no profissional e que ele se dá bem com todos os alunos e nenhuma outra medida será tomada antecipadamente. "Eu não vou ser injusta até os fatos serem apurados [...] tudo que faz tem que provar", pontuou a diretora.

Inaugurado em 1952 por cinco freiras, o Colégio Franciscano São Miguel Arcanjo completou 60 anos de existência com 1.180 alunos estudando do nível infantil ao ensino médio. Em comemoração, um livro azul escrito à mão por centenas de pais de alunos traz recados de agradecimento pelo colégio ser referência de educação na zona leste de São Paulo. Em uma das páginas do exemplar lê-se a frase: "É com a educação que a gente vai mudar o mundo".


NOTA EDITORIAL:
A definição de violência é bastante vasta, e, quando nos deparamos com ocorrências cometidas contra crianças e adolescentes, a aplicação deste termo torna-se ainda mais ampla. Graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado em 1990, e à evolução do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), não só a agressão física, que por vezes mata ou deixa marcas para a vida toda, é entendida como violência. Outras formas de violações de direitos como o trabalho infantil, o abuso e a exploração sexual, a negligência, o abandono e tudo aquilo que coloca em risco a segurança e o desenvolvimento sadio das meninas e dos meninos também é considerado violência.

Desse modo, cabe questionar se é possível determinar onde se inicia o ciclo da violência. Atualmente, a discussão sobre as causas e conseqüências do fenômeno considera as relações entre as crianças e seus pais ou responsáveis. Frequentemente, essas relações estão pautadas pela violência sob um argumento pedagógico, como no uso dos castigos físicos e humilhantes ou nas práticas de bullying, fatores imprescindíveis na manutenção do ciclo de violência. São situações consideradas cotidianas, despercebidas para alguns enquanto atitudes violentas pautadas pela repressão e desrespeito – repressão e desrespeito, por outro lado, legitimados no contexto da violência institucional, no narcotráfico, corrupção, etc.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Mais uma ex-judoca medalhista olímpica assina contrato com o MMA.

15/10/2012
Rio de Janeiro, RJ

Sara McMann, prata nos Jogos de Atenas, é a nova lutadora da Strikeforce.

  

Depois de Ronda Rousey, campeã do peso galo, mais uma atleta oriunda do judô que se transferiu para o MMA assinou contrato com o Strikeforce. Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, Sara McMann é a mais nova lutadora a serviço da organização.

Sara McMann, de 31 anos, vem de vitória sobre Shayna Baszler, por decisão unânime, no Invicta Fighting Championships 2, que rolou em 28 de julho, em Kansas (EUA). Foi o sexto triunfo da atleta, que se manteve invicta como profissional de MMA. Ela se credenciou a disputar o cinturão da categoria peso galo, mas, com a mudança para o Strikeforce, terá que aguardar mais um pouco para duelar pelo título.

Em comunicado, a lutadora disse que não poderia perder a oportunidade de se transferir para o Strikeforce, razão pela qual ela deixou de lado a chance de disputar o cinturão do Invicta FC. “Fico triste por não lutar pelo título do galo do Invicta. Mas eu não tenho certeza de quanto tempo ainda me resta no esporte, por isso preciso aproveitar todas as oportunidades de lutar”, enfatizou.

Sara McMann chega para ser concorrente da atual número um da divisão, Ronda Rousey, a nova estrela do MMA feminino, que também começou no judô – ganhou o bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China. McMann tem estreia no Strikeforce prevista para 3 de novembro, em evento que terá na luta principal o duelo entre os pesados Daniel Cormier e Frank Mir.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Verba pública financia carreira de neto de Fittipaldi, nos E.U.A.

11/10/2012
Rio de Janeiro, RJ

Enguanto isso acontece, vemos muitos excelente atletas de Judô abandonando o esporte por falta de patrocinio. (Prof. Rocha - Jornalista)

Além de financiar a escola de pilotos do comentarista Galvão Bueno, como se divulgou há poucos dias, a Lei de Incentivo ao Esporte tem outro famoso na lista dos beneficiados por  dinheiro público no automobilismo de competição: Emerson Fittipaldi.

Em setembro do ano passado, o Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 milhão para o “Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar”. Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado.

Pietro, de 15 anos, é neto de Emerson, nasceu e mora nos Estados Unidos, onde disputa a categoria de automobilismo.

Barbaridades
R$ 10,5 milhões: é valor total para projetos gerais de automobilismo aprovados pelo Ministério do Esporte, entre 2011 e 2012.
Só a Associação das Equipes e Pilotos de automobilismo Amador vai levar R$ 3,6 milhões. Outros R$ 2,1 milhões vão para o Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3.
Repito, a lei permite, mas faltam critérios do Ministério do Esporte para limitar projetos como esses, pois quem é profissional de automobilismo têm alto poder aquisitivo.

Desperdícios
Claro que automobilismo merece apoios, mas que venham da iniciativa privada! Diante dos gravíssimos problemas de estrutura para a prática esportiva em comunidades carentes, aplicar dinheiro público na formação de  pilotos é um deboche.
Lembro que apenas 53% das escolas públicas brasileiras têm uma quadra “decente” para a prática esportiva da garotada.
Esse contraste demonstra a total ausência de políticas públicas e definições de prioridades do governo para o esporte, como já denunciou o Tribunal de Contas da União. Denúncias, apenas isso…

Farra
Não podemos esquecer que a Lei de Incentivo ao Esporte usa recursos do Imposto de Renda. O governo abre mão de R$ 300 milhões anuais para aplicar em projetos que contribuam, de fato, para o fortalecimento e desenvolvimento do esporte.
No entanto, num país com limitações de verbas para as áreas da educação e da saúde, principalmente, o dinheiro público que falta aos hospitais, por exemplo, destina-se à elite, aos que usam nomes consagrados para captar com facilidade verba pública do imposto de renda.

Agressão
Há seis anos o Ministério do Esporte fecha os olhos a essa falta de planejamento, metas e prioridades para o uso do bem público, com total omissão do Conselho Nacional de Esporte.
Assim, o Conselho afronta as políticas econômicas do Ministério do Planejamento, da Receita Federal, do próprio Palácio do Planalto, que alertam para a necessidade de fixar prioridades nos gastos públicos. E a nossa prioridade no esporte não é o automobilismo de competição.

A Lei de Incentivo precisa urgentemente de uma revisão de critérios. Enquanto isso, continuaremos jogando dinheiro pela janela do desperdício.
Proponente: Instituto Emerson Fittipaldi -02.339.999/0001-23
Título do Projeto: Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi na NASCAR
Nº SLIE: 1101751-15 UF: SP
Nº do Processo: 58701.000154/2011-45 Estimativa Público: 2160001
Valor Aprovado para Captação (R$): 1.001.203,00 Prazo para Captação: 22/09/2011 a 31/12/2012

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Com votação expressiva, João Derly e Aurélio Miguel são eleitos vereadores.

09/10/2012
Rio de Janeiro, RJ

Bicampeão mundial vai ocupar cadeira na câmara de Porto Alegre e campeão olímpico foi reeleito em São Paulo.


João Derly, bicampeão mundial, e Aurélio Miguel, campeão olímpico, fizeram história no judô brasileiro e agora começam a escrever suas trajetórias na política do país. Com votação expressiva, ambos foram eleitos em suas cidades neste domingo. Com 14.038 votos, Derly, do PC do B, foi nada menos que o segundo candidato mais votado em Porto Alegre, enquanto Aurélio Miguel, do PR, foi escolhido para seu terceiro mandato na câmara de São Paulo, com 32.520.

Aurélio Miguel escreveu seu nome na história do esporte brasileiro ao tornar-se o primeiro campeão olímpico do judô do país. Em 1988, nos Jogos de Seul, na Coreia do Sul, subiu ao lugar mais alto do pódio e conquistou o ouro após derrotar o alemão Marc Meiling na final dos meio-pesados (-95kg na época). Em Atlanta-1996, voltou a ganhar uma medalha olímpica e ficou com o bronze.

Na política, Miguel chega a seu terceiro mandato consecutivo na câmara municipal da capital paulista. O ex-judoca foi eleito pela primeira vez em 2004, com 38.419 votos e reeleito quatro anos depois com 50.084.

João Derly, por sua vez, também se notabilizou pelo pioneirismo. Em 2005, no Cairo, no Egito, o gaúcho tornou-se o primeiro campeão mundial do Brasil no judô. Dois anos depois, no Rio de Janeiro, Derly repetiu o feito, tornando-se bicampeão.
Por ahe! - RIO

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Nota de Imprensa: Comunicado o cancelamento do Panamericano Sênior.

04/10/2012
Brasilia, DF

Nota da Presidencia da Liga Nacional de Judo.

Campeonato Panamericano Senior de Judo Abierto

Senhores,

Infelizmente a liga de Roraima não teve acesso a verbas
Para realização do campeonato Panamericano e por isso
a mesmo informa que o CAMPEONATO ESTA CANCELADO.

POR FAVOR DIVULGAR PARA NOS  RESPECTIVOS SITES.

Atenciosamente,


Alexandre Tozetti
Presidente da LNJ- Brasil


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