Rio de Janeiro, RJ
Alterações valem para 2013 e ainda podem ser mudadas até o final do ano que vem
A Federação Internacional de Judô (FIJ) anunciou mudanças de regras que
entrarão em vigor em 2013. As alterações serão testadas a partir do
Grand Slam de Paris até o Campeonato Mundial do Rio. Depois disso, uma
reavaliação será feita e a escolha das mudanças definitivas tomadas.
Sendo assim, não poderá haver alterações nas regras até o próximo ciclo
olímpico. As novas diretrizes vão impactar os judocas nas lutas, dar
peso maior à decisão dos árbitros e mudar o critério de inscrições em
Campeonatos Mundiais.
Países com muitos judocas bem ranqueados pela FIJ irão ter uma concorrência interna maior do que a que existe nos dias de hoje. Em Campeonatos Mundiais, por exemplo, cada delegação terá o limite de nove atletas no masculino e nove atletas no feminino, com o máximo de dois atletas por categoria.
A quantidade de juízes irá diminuir. Ao invés de três, será apenas um por luta. Para auxiliá-lo e servir de mediador com a comissão da Federação Internacional, um árbitro ficará na mesa de vídeo com o rádio de comunicação. Um sistema de rotação será implementado entres eles. Os delegados da Federação Internacional só vão interferir quando julgarem necessário.
Países com muitos judocas bem ranqueados pela FIJ irão ter uma concorrência interna maior do que a que existe nos dias de hoje. Em Campeonatos Mundiais, por exemplo, cada delegação terá o limite de nove atletas no masculino e nove atletas no feminino, com o máximo de dois atletas por categoria.
A quantidade de juízes irá diminuir. Ao invés de três, será apenas um por luta. Para auxiliá-lo e servir de mediador com a comissão da Federação Internacional, um árbitro ficará na mesa de vídeo com o rádio de comunicação. Um sistema de rotação será implementado entres eles. Os delegados da Federação Internacional só vão interferir quando julgarem necessário.
Outra preocupação da Federação é assegurar que o Ippon, nome dado ao golpe no qual o lutador consegue jogar o adversário com as costas no chão e poderia ser comparado ao nocaute, será configurado de maneira mais rigorosa. A regra é levar em consideração apenas as técnicas que tenham real impacto. Ainda sobre o Ippon, a Federação estipulou que todas as situações nas quais os lutadores enverguem as costas e fiquem na chamada 'posição da ponte' sejam consideradas Ippons.
Outra mudança significativa afetou as penalidades. Durante a luta, o primeiro shido, punição imposta a um dos competidores por falta de combatividade, que hoje em dia é apenas advertência, vai passar a contar como primeira punição. O atleta só poderá ser punido três vezes. O quarto será convertido para um Hansoku-make, ou seja, o judoca será desqualificado. Shidos não darão pontos para o adversário, apenas técnicas aplicadas pelos jogadores podem dar pontuação. No final da luta, se os lutadores estiverem empatados, o que tiver menos Shido ganha. Já se a luta ficar empatada e for para a prorrogação, o primeiro que receber um Shido perde. Ou ainda: o primeiro que aplicar um golpe válido ganha. A prorrogação também foi mudada. Não há mais limite de tempo para o ponto de ouro. O Hantei, decisão dos juízes na bandeira, está cancelado.
Houve mudanças também quanto à imobilização. Antes, se o golpe começasse na área de combate e o atleta conseguisse sair do tatame, a luta era interrompida. Agora, se o ponto começar na área de luta e o atleta for para fora da área enquanto está imobilizado, o árbitro deve iniciar a contagem do tempo. Os segundos necessários da imobilização para os pontos diminuíram. Antes era preciso 15 a 20 segundos para o yuko, 20 segundos para Waza-ari e 25 para o Ippon. Na atual resolução são 10 segundos para o Yuko, 15 segundos para o Waza-ari, e 20 segundos para o Ippon.
"Não tem como mais o adversário escapar usando a tática para sair do local de combate. Isso irá forçar os atletas a se especializarem mais nas defesas das imobilizações" dizem os especialistas.
As categorias também sofreram alteração. Os cadetes, que competiam no sub-17, passaram a ser sub-18, e a chave de braço agora será permitida.
A FIJ está organizando um seminário internacional no qual árbitros e técnicos irão poder esclarecer as dúvidas sobre as novas regras. Segundo o site oficial da Federação, um árbitro e um técnico de cada continente irão ser convidados. Outras pessoas poderão comparecer custeando seus próprios gastos.
Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista
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